segunda-feira, 28 de junho de 2010

Carolina - POEMA DE MENINA

Por onde brincava
a menina deixava lembranças
Cinzas borravam o chão
marcas de infinitas pisaduras
em longas andanças

Cantorias eram entoadas
ao redor da fogueira ardente
em noite de céu reluzente
Onde perdeu Carolina a candura de menina?

O sorriso lépido virou ave de rapina
Vôou para além da colina
que cercava a pequena casa de Carolina
casa de taipa agarrada ao riacho
onde matava a sede do cavalo "Diacho"

Um velho carvalho cobria com sombra  altiva
a doce Carolina em sua vida primitiva
a menina embalava a boneca enrolada no pano
Embalava a boneca
Embalava o pano
Embalava os sonhos...

-URSULA A. VAIRO MAIA -

Dedico essa postagem de hoje a CAROLINA MORAIS SILVA, uma menina doce, pura, e com grande carinho por  mim. _MUITAS SAUDADES "CAROL"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário