domingo, 17 de outubro de 2010

(...) Amigo é quem fala e ouve com o olhar,
o seu e o dele em sintonia telepática.
É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo.
É aquele que aguarda pacientemente
e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. 


É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz "EU TE AMO" sem qualquer medo de má interpretação.
Amigo é quem te ama "e ponto".
É verdade e razão, sonho e sentimento.

Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

Marcelo Batalha -20/10/96

 

Depoimentos (Closer To The Edge - 30STM)



"Há muitos momentos pra compartilhar com alguém. Você sente que vai durar pra sempre, más é apenas uma noite, um momento,,,
O destino tem artifícios pra colocar a sua frente situações inesperadadas.
Minha filosofia de vida é: Não se arrependa de nada do que fez, porque no fim, isso define quem você é.
Não, não, não, nãaooo...
Eu queria que não existissem brigas, que o mundo pudesse ser perfeito e que todos se desses bem. Más obviamente isso não é possivel.
Todo mundo está enlouquecendo. Parece o fim do mundo. 
Se fez uma promessa deve cumpri-la. 
Alguns acreditam em Deus, eu acredito na música...
Alguns rezam, eu aumento o som.
A música faz o mundo girar.
Se ela não existisse eu também não existiria. 
A música é tudo pra mim. 
É tudo que posso dizer."




Solilóquio

"A poesia chega forte como uma hemoptse. Mancha de vermelho o papel e se transforma em palavra. Vem em galfadas, depois de longos períodos de ausência. Rompe a inércia, abruptamente, como um objeto solto no ar!
Oh! a ansia de não poder contê-la tantas vezes nas palavras, vê-la esperdiçar-se, fugir, entranhar-se no chão, como água da chuva em terra seca.
Penqueninas e insiguinificantes taças são as palavras de que disponho para servir meu pensamento. Meu deus! como ei de conseguir conter nestas taças pequeninas, feias e opacas, a torrente sonora e clara que não para, que afoga?"
(HARPA SUBMERSA - J.G de Araújo Jorge)